sexta-feira, 3 de outubro de 2014

O Estado Islâmico:

Islâmico só no nome.

Nas últimas semanas estamos vendo o surgimento de um suposto "Estado" que se vale das práticas mais inconcebíveis e desumanas para se fazer respeitar. Além de tudo, usam o nome de "Islâmico" para justificarem as suas práticas e, com isso, só contribuem para aumentar os preconceitos que existem para com os muçulmanos. Mas uma análise racional do Alcorão, o livro sagrado dos muçulmanos, não nos permite ter dúvidas: este Estado Islâmico pode ser tudo, menos islâmico.
Isto porque no Alcorão está bem claro que a morte de inocentes é algo tão pecaminoso que chega a ser dito que todo aquele que matar um inocente é como se tivesse matado toda a humanidade. A tão famosa "Lei de Talião", que comumente é usada para atacar os muçulmanos, é categórica: a vingança é permitida, mas contra quem nos ataca.

Não há nada de islâmico em matar uma pessoa inocente. Não há nada de islâmico em obrigar uma mulher a se tornar sua esposa (o casamento só deve acontecer com a anuência da esposa). Sendo assim, muito embora se digam islâmicos, estas pessoas estão agindo em total desacordo com o que prega o Islamismo e o que está escrito no Alcorão.

As práticas terroristas não se coadunam com o Islamismo. O fato de milhares de muçulmanos estarem sofrendo em todos os cantos do planeta não pode ser usado como justificativa para fazer inocentes sofrerem e serem vilipendiados mundo afora. Estas ações só servem para que os preconceitos para com o Islamismo se agravem e todos os demais muçulmanos sejam vistos como intolerantes fanáticos, assassinos e estupradores.

O verdadeiro Islã é diferente: achar que este estado é islâmico é o mesmo que achar que elefantes podem voar.


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