segunda-feira, 12 de agosto de 2013

A Mulher Muçulmana - Mais um enfoque na questão feminina no Islamismo

Como responder a algumas perguntas sobre a mulher muçulmana?

Mais suportes para refutar a ideia de que as muçulmanas são oprimidas no Islamismo:



A Mulher no Islamismo:
São várias as pessoas que entendem o Islamismo como se tratando de uma religião machista, que minimiza a mulher. O uso do véu, a permissão para que o homem tenha até quatro mulheres e os casamentos acertados pelos pais são algumas das provas que levam a supor que a mulher, no Islamismo, não tem direitos e está submissa ao homem. Para os muçulmanos, no entanto, a realidade é outra: esta visão machista é transmitida pelos meios de comunicação que, na maioria dos casos, desconhece a cultura islâmica e os detalhes contidos no Alcorão sobre as relações entre homens e mulheres. Tentemos explicar cada uma das práticas que caracterizam as mulheres no Islamismo:
a-) O casamento com até quatro mulheres: no início do Islamismo os primeiros muçulmanos se envolviam em inúmeras guerras para a implantação da nova religião. A Arábia pré-islâmica era marcada pelo abuso dos homens contra as mulheres: as meninas geralmente eram enterradas vivas ao nascerem, pois era trabalhoso demais ter mulheres nas famílias; além disso, os homens tinham inúmeras mulheres, com outras tantas concubinas, sem respeitar os direitos de todas elas. O Alcorão estabeleceu as seguintes regras com relação ao casamento: os homens só poderiam ter, no máximo, quatro mulheres, desde que pudessem oferecer as mesmas condições para cada uma de suas esposas e respectivas mulheres; caso não pudessem cumprir esta obrigação, deveriam se limitar a apenas uma esposa. Mas porque mais de uma mulher? Como dito anteriormente, os primeiros muçulmanos se envolviam em inúmeras guerras; as mulheres, naquela época, dependiam inteiramente de seus esposos e parentes, pois não possuíam a liberdade econômica que hoje possuem. Os homens morriam em grande número e deixavam as mulheres desamparadas: para que elas não ficassem sozinhas e viessem a se sustentar de maneiras ilícitas, Deus autorizou que os homens tomassem mais de uma esposa, mas desde que pudesse sustentá-las da mesma forma. Atualmente, o costume de se ter mais de uma esposa está entrando em desuso: nas grandes cidades este costume não é mais seguido e as mulheres também não aceitam mais dividir seus maridos com outras mulheres; apenas em lugares mais tradicionais e menos modernos este costume ainda é seguido; nestes lugares o casamento arranjado também é comum, mas está entrando em desuso. Portanto, não se trata de uma questão de privilégio aos homens e sim uma questão histórica e que surgiu como uma preocupação para com as próprias mulheres.
b-) O uso do véu pelas mulheres: atualmente, muitos países europeus estão proibindo que as mulheres usem o véu islâmico em público, prevendo inclusive multas. Além disso, diversas organizações de proteção das mulheres condenam o uso do véu como uma forma de opressão das mulheres. Por outro lado, existem movimentos de mulheres muçulmanas que exigem o reconhecimento de sua vontade de usar o véu, mesmo em público, e negam que tal uso seja ofensivo à sua liberdade. A verdade, como sempre, está no meio termo. Tentemos identificar a origem do uso do véu: nos primeiros anos da comunidade islâmica o uso do véu foi adotado para diferenciar as mulheres de Maomé das demais muçulmanas, como uma forma de respeito às esposas do profeta. No entanto, as demais mulheres exigiram que os mesmos direitos das mulheres do profeta fossem estendidos a todas as mulheres muçulmanas: portanto, o uso do véu, que a princípio era restrito às mulheres do profeta, foi estendido a todas as muçulmanas por exigência das próprias mulheres. O principal objetivo do véu é resguardar a mulher da cobiça masculina, para que ela seja valorizada não pela sua aparência, pelos seus atrativos físicos, e sim por seus valores morais e de inteligência. Atualmente, no mundo moderno, sobretudo no Ocidente, a mulher está exposta e é considerada mais como objeto sexual, sendo considerada como uma mercadoria; o uso do véu nestes casos serviria para resguardar as mulheres dos olhares de cobiça e para que elas sejam valorizadas pela sua inteligência, pelos seus valores e pela sua moral e não apenas pela sua aparência ou por sua beleza física, como se fosse uma mercadoria de mercado. No entanto, o convívio das muçulmanas com o mundo moderno, sobretudo no Ocidente, torna o uso do véu uma obrigação cada vez mais difícil. O debate sobre o uso do véu como uma forma de opressão das mulheres ou uma forma de se identificar como muçulmana é interminável, mas apenas quem entende sua origem e seu real objetivo é capaz de formular uma opinião realmente racional e menos apaixonada.
A mulher não é oprimida no Islamismo, ao contrário do que se diz na mídia. Ela tem seus direitos e suas qualidades.

c-) A mulher no Alcorão: o livro sagrado dos muçulmanos destina-se a todos os humanos, sejam homens ou mulheres. São muitas as passagens do Alcorão que citam as mulheres e sua importância, bem como a forma como devem ser tratadas pelos homens:
“Vossas mulheres são vossas sementeiras. Desfrutai, pois, da vossa sementeira, como vos apraz; porém, praticai boas obras antecipadamente, temei a Deus e sabei que comparecereis perante Ele. E tu (ó Mensageiro), anuncia aos crentes (a bem aventurança)(Alcorão, capítulo 2, versículo 223).
“Quanto àquelas, dentre vossas mulheres, que tenham incorrido em adultério, apelai para quatro testemunhas, dentre os vossos e, se estas o confirmarem, confinai-as em suas casas, até que lhes chegue a morte ou que Deus lhes trace um novo destino” (Alcorão, capítulo 4, versículo 15).
“Está-vos vedado casar com: vossas mães, vossas filhas, vossas irmãs, vossas tias paternas e maternas, vossas sobrinhas, vossas nutrizes, vossas irmãs de leite, vossas sogras, vossas enteadas que estão sob vossa tutela – filhas das mulheres com quem tenhais coabitado; porém, se não houverdes tido relações com as mães, não sereis recriminados por desposá-las. Também vos está vedado casar com as vossas noras, esposas de vossos filhos carnais, bem como unir-vos, em matrimônio, com duas irmãs – salvo fato consumado (anteriormente); sabei que Deus é Indulgente, Misericordioso” (Alcorão, capítulo 4, versículo 23).
“Dize às crentes que recatem os seus olhares, conservem os seus pudores e não mostrem os seus atrativos, além dos que (normalmente) aparecem; que cubram o colo com seus véus e não mostrem os seus atrativos, a não ser aos seus esposos, seus pais, seus sogros, seus filhos, seus enteados, seus irmãos, seus sobrinhos, às mulheres suas servas, que suas mãos direitas possuem, seus criados isentos das necessidades sexuais, ou às crianças que não discernem a nudez das mulheres; que não agitem os seus pés, para chamarem a atenção sobre seus atrativos ocultos. Ó crentes, voltai-vos todos, arrependidos, a Deus, a fim de que vos salveis” (Alcorão, capítulo 24, versículo 31).
Os muçulmanos só podem se casar com as mulheres que sejam muçulmanas, cristãs e judias; já as muçulmanas só podem se casar com muçulmanos, nunca com homens de outra religião. O motivo desta obrigação se deve à preocupação com os filhos, que também devem ser muçulmanos: a tendência é que as mulheres sempre sigam os maridos à mesquita, mas um homem que não seja muçulmano dificilmente acompanharia as mulheres às mesquitas ou deixariam que ela fosse sozinha; da mesma forma, dificilmente deixariam que seus filhos fossem muçulmanos caso eles próprios não fossem. Baseado na tendência histórica de que é o homem que sempre decide a rotina familiar, esta obrigação das mulheres de se casarem apenas com muçulmanos é uma preocupação religiosa e não um preconceito contra as mulheres.

d-) Os costumes tradicionais e o Islamismo: costuma-se confundir muito as tradições regionais com religião, coisa que não ajuda em diminuir os preconceitos. Um exemplo muito claro se deu na Nigéria, onde uma mulher muçulmana foi mutilada na sua genitália para que não sentisse prazer; como ela era muçulmana e sua família também, a imprensa anunciou que os muçulmanos mutilavam as suas mulheres. Isto não era verdade: o costume de se mutilar a genitália feminina era anterior ao Islamismo, um costume da tribo nigeriana que não tem relação alguma com o Islamismo. O próprio Alcorão defende os direitos das mulheres e condena qualquer tipo de agressão e desprezo pelas mulheres. Não podemos confundir, além disso, algumas lutas políticas regionais com a essência do Islamismo: um exemplo disso é a Palestina, onde ocorrem inúmeras disputas políticas, que costumam descambar para atentados políticos e intolerância, mas se tratam de problemas de ordem política e não apenas religiosa. Temos que tomar cuidado para não confundirmos problemas sociais e políticos com tendências religiosas.

Vídeo que mostra o real tratamento dado às mulheres no Islamismo, o que muitas vezes a mídia de massas não costuma mostrar

14 comentários:

  1. Muito, muito, muito bom o seu texto. Além de tudo, escreve perfeitamente!
    Concordo com você, as mulheres muçulmanas não são objeto de mercadoria, como todos dizem que é.
    É respeitada e algumas até se ofendem ao dizer que elas são obrigadas a usar o véu!
    Depois de muito procurar um texto bom, achei!
    Concordo, mas precisava de algumas informações... Essas informações ajudaram- me muito, fico extremamente grata a você!

    Tenha uma boa tarde :-)!

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    1. Fico grato com as vossas observações a respeito do meu blog. A intenção é trocar informações sobre o Islamismo. Fique a vontade para mandar mais sugestões. Continue visitando o blog e indicando aos conhecidos.

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  2. Adorei a versão romântica que deste sobre o Islão. Deviam fazer um filme sobre isso. Seria fantástico se fosse realidade. Ai estou tão comovida com a preocupação excessiva que os homens têm pelas mulheres.
    Discordo absolutamente com o que está escrito. As mulheres não são tratadas como mercadoria , porque a mercadoria tem mais importância. Sinceramente tu acreditas mesmo no que estás a escrever?

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  3. Adorei a versão romântica que deste sobre o Islão. Deviam fazer um filme sobre isso. Seria fantástico se fosse realidade. Ai estou tão comovida com a preocupação excessiva que os homens têm pelas mulheres.
    Discordo absolutamente com o que está escrito. As mulheres não são tratadas como mercadoria , porque a mercadoria tem mais importância. Sinceramente tu acreditas mesmo no que estás a escrever?

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    1. Olá Filipa. Não só acredito como está tudo provado através dos documentos citados. Você precisa diferenciar duas coisas: uma é como o mundo e as sociedades atuais tratam suas mulheres; outra diferente é como deveriam tratar e como o Livro Sagrado fala da mulher. No cristianismo, por exemplo, temos inúmeros exemplos de como a mulher é considerada inferior e não é preciso mencionar o quanto ela foi inferiorizada e discriminada.
      Você deve se referir às regiões mais pobres e opressivas do mundo islâmico onde as mulheres são feitas praticamente escravas, submissas aos homens. Mas não é isso o que o Alcorão nos ensina. Não foi assim que o profeta do Islã, Mohammad, ensinou a se tratar as mulheres: com o Islã a mulher passou a poder escolher seus esposo, herdar bens, pedir o divórcio, ser respeitada....se observamos hoje que isso não é bem assim, não podemos culpar o Alcorão ou o Islã, pois os homens acabaram deturpando o que foi o ensinamento original.

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    2. Olá Filipa. Não só acredito como está tudo provado através dos documentos citados. Você precisa diferenciar duas coisas: uma é como o mundo e as sociedades atuais tratam suas mulheres; outra diferente é como deveriam tratar e como o Livro Sagrado fala da mulher. No cristianismo, por exemplo, temos inúmeros exemplos de como a mulher é considerada inferior e não é preciso mencionar o quanto ela foi inferiorizada e discriminada.
      Você deve se referir às regiões mais pobres e opressivas do mundo islâmico onde as mulheres são feitas praticamente escravas, submissas aos homens. Mas não é isso o que o Alcorão nos ensina. Não foi assim que o profeta do Islã, Mohammad, ensinou a se tratar as mulheres: com o Islã a mulher passou a poder escolher seus esposo, herdar bens, pedir o divórcio, ser respeitada....se observamos hoje que isso não é bem assim, não podemos culpar o Alcorão ou o Islã, pois os homens acabaram deturpando o que foi o ensinamento original.

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  4. Por que o homem tem direito a 4 mulheres mas não pode o contrário? E aquela história de quando uma mulher está menstruada não pode ir na Mesquita porque a consideram suja? Eu conheço vários árabes, e na experiência próxima a mim uma jovem, árabe e muçulmana, inteligentissima, formada e tudo, após se casar simplesmente a deixam reclusa cuidando de um filho. Por que ela não pode trabalhar tbm e o marido cuidar do filho pra variar? Na hora de fazer precisou dos 2. E não é só essa conhecida minha, tenho diversos exemplos que poderia passar o dia citando. O islam é machista sim, assim como qualquer religião.

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  5. Annie Bitencourt....vou tentar responder suas questões e quiçá transformar a resposta em uma nova postagem....
    1- A permissibilidade do homem se casar quatro vezes e a mulher não surgiu nos primeiros tempos do Islamismo. Com inúmeras guerras onde muitos homens morriam, e em um momento em que as mulheres não tinham a independência econômica e profissional que têm hoje, a única saída era se casar novamente, para não caírem na mendicância ou na prostituição. Por isso foi permitido que um muçulmano se casasse com mais de uma mulher, com as viúvas dos muçulmanos mortos em combates religiosos. Isso não foi estendido às mulheres porque isso poderia causar confusão nas descendências: um homem com quatro mulheres deve ser o pai de todos os filhos e filhas gerados pelas suas mulheres, ao passo que uma mulher com vários esposos não saberia (pelo menos não em uma época sem os "testes de paternidade") quem era o pai. Mas a poligamia tem as suas regras: a primeira mulher tem que autorizar um novo casamento e as condições devem ser as mesmas para todas as mulheres. Devo deixar claro que este era um costume antigo que está em desuso. Apenas em locais mais tradicionais, com uma sociedade mais fechada, esta prática ainda é levada a cabo.

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  6. 2- Sobre a mulher suja em uma mesquita, isso me parece um pouco óbvia. Um homem sujo pela prática do ato sexual (isto é, se ele praticou ato sexual e não se lavou) também é impossibilitado de entrar na mesquita. Aliás todos devem se lavar, menstruadas ou não, antes de entrar para a reza na mesquita. A limpeza antes de entrarmos na mesquita vale para homens e mulheres e não se resume à mulher menstruada. Quero aqui aproveitar para falar sobre o fato de homens e mulheres ficarem separados na mesquita: não se trata de misoginia, mas um raciocínio lógico: a reza pressupõe genuflexões e agachamentos que, se fossem feitos com homens e mulheres no mesmo lugar, poderiam com certeza desviar a atenção de ambos da oração. Portanto não é discriminação, mas pensamento lógico e prático.

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  7. 3- Sobre a jovem formada e competente que fica em casa cuidando do filho, isso não é uma obrigação islâmica de forma alguma. Aliás a religião islâmica foi a primeira a incentivar a liberdade feminina, o estudo e o direito ao divórcio e à herança em uma época em que as mulheres eram submissas a seus maridos entre cristãos europeus. Mais uma vez estamos falando de um pensamento regionalista, uma questão de costumes conservadores de uma determinada família ou de uma determinada região do país. Não podemos confundir costumes locais ou familiares com determinações religiosas. O Alcorão não prescreve a mutilação genital feminina, pelo contrário, isso era um costume local e não uma determinação religiosa.
    A moça em questão tem total direito a estudar e colocar em prática profissional os seus conhecimentos, assim como o marido deve ajudá-la nos afazeres domésticos e no cuidado com os filhos. O Islamismo não determina que "lugar de mulher é em casa cuidando dos filhos", muito pelo contrário.

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  8. Para completar o Islamismo não é machista. Como disse antes: em uma época em que as mulheres eram juridicamente submissas aos homens, o Islã deu a elas o direito de pedir divórcio, de herdar bens sem a necessidade de homens, de irem à escola, à mesquita e etc. Não confunda o costume de uma parcela com o que a religião prega. Diz o Alcorão:

    ''Quanto aos muçulmanos e às muçulmanas, aos fiéis e às fiéis, aos consagrados e às consagradas, aos verazes e às verazes, aos perseverantes e às perseverantes, aos humildes e às humildes, aos caritativos e às caritativas, aos jejuadores e às jejuadoras, aos recatados e às recatadas, aos que se recordam muito de Deus e às que se recordam d'Ele, saibam que Deus lhes tem destinado a indulgência e uma magnífica recompensa.'' (Alcorão Sagrado 33:35)

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  9. Tenho grande admiração e respeito pelo Islamismo, assim como por todas as outras religiões. Já li o Alcorão várias vezes ao qual tenho um exemplar, e, o que vejo são belos poemas que dignificam o homem e nunca o contrário. Eu, por exemplo me considero um homem pagão, porque fui criado em uma família tradicionalmente católica apostólica romana, e não aceito o meu batismo, pelo fato de que fui batizado ainda bebê, e um bebê não faz uso da razão para escolher a sua religião. Portanto me considero apenas Cristão, porque professo a doutrina e os ensinamentos de Jesus Cristo o Profeta do Cristianismo. Gostaria de saber porque uma mulher muçulmana não pode se casar com um homem não muçulmano? Não me lembro ou talvez não tenha percebido algum enunciado no Alcorão a esse respeito. Eu tenho uma grande admiração pela mulher muçulmana e gostaria até de me casar com uma delas. Mas, como? Você poderia me dar uma resposta concreta sobre esse aspecto?

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    1. Vamos à sua resposta:
      * O muçulmano pode se casar com uma muçulmana, uma cristã ou uma judia, pois são parte dos povos do Livro, que creem no mesmo Deus, são monoteístas;
      * A muçulmana só pode se casar com um muçulmano. Se o pretendente não o for, deve se converter ao Islã antes do matrimônio. A melhor justificativa é que ela está sujeita a tais exigências que não seriam aceitas pelo esposo não muçulmano. Rezas, jejuns e uso do hijab poderiam causar desavenças entre o casal e seus familiares. Portanto esta deve ser uma união de muçulmana com muçulmano.

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  10. Vamos à sua resposta:
    * O muçulmano pode se casar com uma muçulmana, uma cristã ou uma judia, pois são parte dos povos do Livro, que creem no mesmo Deus, são monoteístas;
    * A muçulmana só pode se casar com um muçulmano. Se o pretendente não o for, deve se converter ao Islã antes do matrimônio. A melhor justificativa é que ela está sujeita a tais exigências que não seriam aceitas pelo esposo não muçulmano. Rezas, jejuns e uso do hijab poderiam causar desavenças entre o casal e seus familiares. Portanto esta deve ser uma união de muçulmana com muçulmano.

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