quinta-feira, 18 de julho de 2013

Capítulos do Alcorão - 113º Capítulo - Al Falac - A Alvorada

Traduzido e explicado pelo Prof. Samir El Hayek:

O capítulo chamado A Alvorada, 113º do Alcorão, também acompanha o capítulo 114 em seu curto tamanho e uma mensagem direta aos fiéis. Durante as orações, por ser um capítulo curto, é muito utilizado ao ser recitado após o capítulo da abertura. Em árabe este capítulo é escrito assim:

Vamos à tradução do texto para o português:

1- Dize: Amparo-me no Senhor da Alvorada;
2- Do mal de quem por Ele foi criado;
3- Do mal da tenebrosa noite, quando se estende.
4- Do mal das que assopram nós (praticam ciências ocultas).
5- Do mal do invejoso, quando inveja!

Explicações do Prof. Samir El Hayek:
No mundo criado por Allah há toda espécie de forças e contra forças, especialmente aquelas ativadas por seres que foram dotados com alguma espécie de determinação. As forças do bem podem ser comparadas com a luz, e as forças do mal com as trevas. Allah pode fender as profundezas das trevas e produzir a luz e, por isso, devemos rejeitar o medo e pedir refúgio na orientação divina.

Falac significa madrugada ou alvorada, a ruptura das trevas e a manifestação da luz. Isto pode ser entendido em vários sentidos:
1- Literalmente, quando a escuridão da noite se encontra na sua intensidade total e os raios de luz se infiltram por ela, produzindo a alvorada;
2- Quando as trevas da ignorância são muito intensas e a luz de Allah se infiltra por entre elas, iluminando-as;
3- A inexistência significa trevas, sendo que a vida e a atividade podem ser caracterizadas pela luz. O Autor e a Fonte de toda a verdadeira luz é Allah; e se O procurarmos ficaremos livres da ignorância, da superstição, do temor e de toda a sorte de males;

Nossa confiança em Allah é o refúgio de todo tipo de medo e superstição, todo tipo de perigo e de mal. Três tipos especiais de danos são especificados neste capítulo, contra os quais a nossa melhor guarda é a confiança em Allah, a Luz do céu e da terra. São eles:
1- O perigo físico, exemplificado com as trevas;
2- O perigo físico dentro de nós, exemplificado pelas artes secretas;
3- O perigo físico fora de nós, resultando de vontades pervertidas, que procuram destruir o bem de que desfrutamos;

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